Vice-presidente frisa que, ao contrário do Braga, quando os adeptos do V. Guimarães querem ver a equipa, pagam as quotas e vão ao estádio.
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A decisão de António Salvador de permitir a entrada gratuita aos sócios do Braga no dérbi com o V. Guimarães, no sábado, ao mesmo tempo que inviabilizava a descida de preços para 500 adeptos vitorianos, não apanhou Armando Marques, dirigente vitoriano, de surpresa, sobretudo pelo histórico já existente. O vice-presidente do Vitória de Guimarães para a área de Património e Associados lembra a O JOGO que "as borlas até podem trazer complicações em termos de segurança", embora mostre confiança no dispositivo policial que está a ser montado, dado que se trata de um jogo a que a Liga atribuiu o grau de alto risco.
O dirigente assegura ainda que a prática de oferecer bilhetes não é habitual em Guimarães. Pelo menos com a Direção atual - a anterior ofereceu ingressos para a meia-final da Taça de Portugal com a Académica, em 2011/11 - e nos moldes que têm sido utilizados pelo Braga, que na jornada anterior também ofereceu bilhetes. Recentemente quem comprou ingressos para o jogo do Vitória com o Sporting, em Lisboa, garantiu entrada gratuita na deslocação ao Restelo, para a Taça. "Os vitorianos sabem que quando querem ver a equipa, pagam as quotas e vão ao estádio. O Braga atravessa um momento difícil e é normal que utilize todo o tipo de recursos que tem à disposição. Quando têm mais dificuldades vão franqueando as portas. O Vitória não tem precisado dessas borlas", afirmou Armando Marques, satisfeito pela possibilidade de o estádio bracarense encher.
O AXA é o quarto recinto com mais espectadores (116 242), à frente do D. Afonso Henriques (110 129).