A O JOGO, Cândido Costa lembra que Jackson e Danilo foram vendidos por 68 milhões e que, nesse sentido, é natural que sejam gastas verbas elevadas nos novos jogadores.
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Com passagens nos juniores do Benfica e nos seniores do FC Porto, entre vários outros clubes, Cândido Costa reagiu esta quarta-feira às várias manifestações de estranheza que nos últimos dias têm surgido em relação à política de contratações do FC Porto, sobretudo quanto a uma alegadamente exagerada verba despendida em contratações e em ordenados de novos jogadores.
Imbula custou 20 milhões de euros e, por outro lado, Casillas e Maxi Pereira ingressam nos azuis e brancos com salários eventualmente elevados. "Pode-se perguntar, em relação a esses três jogadores, se são atos de loucura ou de boa gestão. Eu acho que são de boa gestão, uma vez que são três jogadores de altíssima qualidade e com provas reconhecidas. O Danilo também parecia caro, mas depois quando saiu percebeu-se que afinal tinha sido barato", começa por comentar Cândido Costa a O JOGO.
"Do FC Porto não se vê só sair dinheiro, também se vê a entrar e o que entra não tem sido pouco. Só o Jackson e o Danilo foram vendidos por cerca de 68 milhões de euros. Não percebo qual é o espanto em relação ao que o FC Porto gasta", prossegue o antigo lateral-direito, agora com 34 anos.
No seu entender, quem questiona as verbas gastas pelos azuis e brancos estará a agir de má vontade: "Cada um olha para a sua casa e gere-a como bem entende. Neste caso, tendo em conta as verbas que entraram, estranharia era se não visse o FC Porto a gastar dinheiro. Essa observação, a ser feita, só se for de má fé."